quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Todas as manhãs  
"Todas as manhãs ela deixa os sonhos na cama, acorda e põe  sua roupa de viver.Todas as manhãs ela caminha vagarosamente para pegar o ônibus que a levará para lugar nenhum,para ver ninguém.E todas as manhãs ela imagina como serão as tardes,já sabendo a resposta,finge ser feliz assim todas as manhãs.E  todas as manhãs ela espera a noite,ela espera assim arduamente para volta para o quarto,e ser triste.É quando ela sente que está assim completa.Completamente triste,mas completa. E quando ela tira a roupa e põe todo seu corpo em baixo  das cobertas quentes e sente que começa a sonhar,é quando ela sorri.Assim pra ninguém .Mas para ela mesma. e viver vale a pena"

Clarice Lispecto.

sábado, 2 de julho de 2011










“Não importa onde você parou… em que momento da vida
você cansou… o que importa
é que sempre é possível
e necessário “recomeçar”.
Recomeçar é dar
uma nova chance a si mesmo… é renovar as esperanças
na vida e o mais importante…acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período? foi aprendizado…Chorou muito? foi limpeza da alma… Ficou com raiva das pessoas? foi para perdoá-las um dia…
Sentiu-se só por diversas vezes? é por que fechaste
a porta até para os anjos… Acreditou
que tudo estava perdido? era o indício da tua melhora…
Pois …agora é hora de reiniciar… de pensar na luz…de encontrar prazer
nas coisas simples de novo. Que tal um novo emprego? Uma nova profissão?Um corte de cabelo
arrojado… diferente? Um novo curso…
ou aquele velho desejo
de aprender a pintar… desenhar…
dominar o computador…
qualquer outra coisa…
Olha quanto desafio…
quanta coisa nova
nesse mundo de meu Deus
te esperando.Está se sentindo sozinho? besteira… tem tanta gente
que você afastou
com o seu período de isolamento tem tanta gente esperando
apenas um sorriso teu para “chegar” perto de você.
Quando nos trancamos
na tristeza…nem nós mesmos nos suportamos… ficamos horríveis…o mal humor
vai comendo nosso fígado…
até a boca fica amarga.
Recomeçar…
hoje é um bom dia
para começar novos desafios. Onde você quer chegar?
ir alto… sonhe alto…
queira o melhor do melhor… queira coisas boas para a vida… pensando assim trazemos
prá nós aquilo que desejamos… se pensamos pequeno…
coisas pequenas teremos… se desejarmos fortemente
o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor…o melhor vai se instalar
na nossa vida.
É hoje o dia da faxina mental… joga fora tudo
que te prende ao passado… ao mundinho de coisas tristes… fotos…
peças de roupa…
papel de bala… ingressos de cinema…
bilhetes de viagens… e toda aquela tranqueira
que guardamos
quando nos julgamos apaixonados…
jogue tudo fora… mas principalmente…
esvazie seu coração… fique pronto para a vida…
para um novo amor…
Lembre-se somos apaixonáveis… somos sempre capazes
de amar muitas
e muitas vezes… afinal de contas…
Nós somos o “Amor”…(Carlos Drummond)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Nem sempre sou boa, nem sempre sou má, apenas deixo excretar saliente e impetuosa a vontade de ser o que sou no momento. Não gosto de ceifar a alegria da descoberta, prefiro construir paulatinamente as histórias de minha história para no fim alegrar-me por não mais me reconhecer nos personagens que as pessoas criam a meu respeito.
 Não existe pureza na construção do que somos, existem intenções, por hora sinto-me completa por possuir ausências que me deixam espaços para acrescentar vida em minha vida, sou fissura, um quebra cabeças que astuto e promissor quer navegar pelo rio misterioso do desconhecido!
 Diga-me quem sou...  Não, não, melhor me deixar provar a alegria atrevida da descoberta.
Joselma

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O tempo...

Tempo.É incrível como ele é  importante,não  o simples  existir do tempo mas, a maneira como cada um  faz seu uso.
 Pouquíssimas vezes nos detemos a olhar  em volta e gastar uma hora das 24 que temos para conversar, saber como vai alguém,se sente nossa falta ,se no seu dia  ao contrário do nosso sobra tempo pra dedicar à alguém. Queremos sempre toda atenção quando somos os espectadores de uma hora de ausência,mas dificilmente temos tempo pra refletirmos a diferença que algumas horas de atenção podem  fazer na rotina dos outros.Muito embora a vida seja um eterna olimpíada é bom fazer um balanço do que e de quem deixamos de lado, sempre a espera, porque nessa,como em todas as outras competições, o tempo não para para curar  nossas dores, ele não volta atrás para que sejamos mais atenciosos e no fim, quando buscarmos o grande premio por  nosso isolamento talvez tenhamos que nos contentar com o eco de nossa própria solidão.
      

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Em nome da saudade, eu protesto!

Em nome da saudade, eu protesto! 
Era dia comum, quer dizer, até surgiram os telefonemas e mensagens que convocava para um encontro, era um convite comum. Deveria continuar sendo comum, não fosse o motivo que nos levou a tal reunião.
Ela, nossa amiga Helena, teve o disparate de AMAR, sim, e daí? E daí que esse amor sorrateiramente fez um daqueles pedidos filha- da- mãe. O pedido?  Nada demais, apenas um quer casar comigo? É o quê? Não amiga, diga que isso não é verdade. A resposta não tardou pra ser anunciada. É verdade amiga!
 Definitivamente aquele dia era diferente, dia de engolir o choro, se é que isso seria possível, e abri educadamente a porta da despedida.
Pois então, lá estávamos nós a brindar a dor e a alegria do momento. A dor da despedida que embora tivesse sendo regada a alguns goles se Chopp, parecia não anestesiar a nossa consciência. Mais um gole, um riso frouxo e algumas lembranças de momentos “ridículos” (mas deliciosos) que passamos juntas!  Eu me contive o quanto pude. Assim como as outras pessoas que lá estavam.
Eu precisava consumir aquele momento, precisava fazer isso sem cautela, porque descobria a cada tic-tac do relógio, que os nossos risos iriam se desfazer  ou se dividir  entre lágrimas.
Mais um gole, um descanso para uma pergunta. Diga-nos amiga, o que faremos com essa saudade que monstruosamente já se apodera de nós?     Resposta: “Eu sempre estarei em contato com vocês!” Isso me parecia pouco e as lágrimas denunciavam o que a boca tentou esconder.
Ri litrus era a nossa mais nova expressão, mas confesso que naquela noite chorei litrus! Pior de tudo foi vê nos olhos de minhas outras amigas o mesmo medo que eu tentava esconder com minhas piadas.
Bom, as horas passaram, enfim chegava a hora de repassar o filme bom de nossa amizade, em homenagem a história fizemos quase um clássico do cinema mudo. Abraços, um aceno e quando dei por mim éramos 4 patetas se debulhando em lágrimas . A única esperança que me fazia seguir confiante era a certeza que existe amor. Como fui egoísta naquele dia, poderia ter vestido a fantasia elegante da segurança. Não deu!
 Mas enfim, alegro-me em saber que ela está feliz, mas não posso negar que as noites de terças-feiras nunca mais foram as mesmas sem os nossos (bat) encontros, sem as nossas críticas, sem os bolus e sem os nossos litrus de riso!
Meu protesto é simples, espero que a senhora Helena assim como a senhorita Luciene não esqueçam que são “eternamente responsáveis por aquilo que cativam”.
 Ah!  Tem mais, a história continua, porque não podemos comprimir as pessoas dentro de nossos espaços, mas os laços de verdadeiras amizades eternizam o sentido da palavra amor! Dentre em breve  terei que passar por mais uma etapa, motivada pelo mesmo sentimento, fazer  o que? Torcer para que dê tudo certo! 

Joselma

terça-feira, 19 de abril de 2011

A noite parece fabricar com mais vigor as nossas dores. Faze-nos sentir ainda mais forte o grito silencioso que da alma ressoa; é como se nossa alma não suportasse viver em um corpo dilacerado pela dor da ausência.
Doí-nos a falta que sem aviso consome a alegria... É meus amigos, viver é um risco, ainda mais quando não se  tem o hábito construir solitariamente a própria estrada.
Costumo dizer que alma tem cheiro de liberdade e gosto de incerteza. Por esse motivo não se apregoa a grandes momentos de espera. Ela sente a terrível sensação de isolamento.
 Quanto ao corpo, esse pobre sujeitado pelos intemperes da rotina, vive a murmurar a latente dor que a saudade produz enquanto lembra o que lhe satisfaz, do que lhe produz felicidade. Hora dessas, nos perdemos, mas logo nos encontramos, essa é a condição de ser humano! A condição de gritar silenciosamente, mesmo quando se tem guardado nos lábios um estridente som que agoniza em detrimento à falta de coragem de tornar pública a dor, porque a dor que vem de nosso interior é muito íntima para ser jogada nos outdoors das ruas.
Mas, não se deve esperar muitos gritos no escuro silencioso, isso torna absurdamente insuportável as dores. É que é tão confuso para alma entender as necessidades do corpo; por que quando o desejo é da alma tudo é generosamente banhada pela alegria, ainda que essa alegria seja chuva fina é passageira, ainda que não pareça querer nada mais que aliviar o calor do corpo; ela inunda, é uma inexplicável sensação de bem-querer mais e sempre!
 A alma é uma incompetente no ato de esquecer, uma inveterada incompetente, grava cheiros, cores sabores e sensações. Fica latejando no corpo com o chicote da única verdade que realmente temos, o nosso desejo.    


 Joselma 

segunda-feira, 11 de abril de 2011


As pessoas em certos momentos muito bons, esquecem que a vida é um ciclo constante de delicias e dissabores. Daí, na primeira dificuldade já se lançam no desengano, na tristeza, no drama.


Às vezes basta tratar as coisas com placidez que naturalmente a vida trata de colocar tudo de volta no seu devido lugar.
Mas, como é fácil falar!
É mais fácil expelir palavras de sabedoria do que vive-las...

                                                                       (Luciene Silva)

quarta-feira, 23 de março de 2011




SOMOS O QUE SOMOS, E ACHO QUE JÁ SOMOS O BASTANTE...
SOMOS ESSA COISA MEIO SEM LÓGICA, INCERTA, ESSA COISA MAIOR QUE NOSSA CONSCIÊNCIA. 
SOMOS ESPERA NA JANELA, SOMOS O DESASSOSSEGO DA AUSÊNCIA, A FELICIDADE NA CHEGADA E A ANGÚSTIA NA PARTIDA.
 SOMOS PARTES DE UM TODO QUE NA LARGURA DA DISTANCIA ENSISTE EM LIMITAR O QUE NÃO TEM LIMITE
SOMOS RIOS AFLUENTES DESEMBOCANDO EM CORREGOS LONGINQUOS.
TENHO DESCOBERTO QUE SINTO FALTA DO QUE NUNCA AO MENOS ESPERIMENTEI, ISSO PARECE LOUCURA, ESTOU QUASE CONVENCIDA QUE CERTAS PESSOAS, DESEJOS E LEMBRANÇAS NOS FAZEM PADECER DESSE MAL INVEVITAVEL AOS FRACOS DE RAZÃO.
 TENHO PERCEBIDO QUE A RAZÃO ANDA SENDO MENOS PRESENTE EM MINHAS ATITUDES, POR DEUS, EXISTE UM CULPADO PARA ISSO?  SIM, EXISTE, TALVEZ TENHAMOS SIDO INCOMPETENTES NO ATO DE FAZER DE CONTA, E ESTEJAMOS LEVANDO À SÉRIO DEMAIS ESSA COISA TODA... ESSA COISA QUE NEM AO MENOS TEM DEFINIÇÃO, MAS FAZ BROTAR UM DESEJO DE POUSSUIR TUDO QUE AINDA NÃO VIMOS E NÃO SENTIMOS.
 SINTO A GRAVIDADE E O PESO DAQUILO QUE NÃO DOMINO, LOGO EU, TÃO ACOSTUMADA A DETER INVASÕES...  AINDA RESISTO;MANTENHO
 A MINHA CAPA DE DUREZA, MAS SUSPEITO QUE ELA ESTEJA PERDENDO A COR E A UTILIDADE, POIS CADA DIA SINTO-ME RUBRA PELO ESCANDÂLO DE MINHA NUDEZ, PRESUMO QUE NÃO DEMORE MUITO PARA QUE TODOS TAMBÉM VEJAM-ME DESSA FORMA, NUA, SEM UMA CAPA SEQUER  PARA ENCOBRIR A SALIÊNCIA DA  MINHA ALMA!  
ATREVO-ME, INULTILMENTE A TENTAR COMPREENDER ESSE MUNDO DE NOVIDADES, PRECISO AO MENOS DE UMA DIREÇÃO, PRECISO ME COMPREENDER DIANTE DA CONTINGÊNCIA DE MEUS DESEJOS, PRECISO ESTÁ CERTA DE MINHAS INCERTEZAS E MESMO ASSIM ACREDITAR QUE TUDO ISSO VALE A PENA!
A FELICIDADE, A FELICIDADE É COISA PRA QUEM NÃO TEM MEDO DE ARRISCAR, É AQUELA ÚLTIMA MAÇÃ NO TOPO DA ÁRVORE E CADA DIA MAIS  APETECE-ME  PROVÁ-LA!
 JOSELMA 




quinta-feira, 17 de março de 2011

Por não estarem distraídos










Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que, por admiração, se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos. 


Clarice Lispector ·

segunda-feira, 7 de março de 2011

§Pétalas ou artérias, Espinhos ou calor? Uma flor? Qual?
Nós mulheres...
 Sempre buscamos respostas nos lugares mais difíceis, talvez porque cumpra uma das nossas grandes satisfações, descobrir o mundo além do mundo.
 Não, não somos o sexo frágil, mas também não somos forte como alguns supõem... Somos o que da pra ser na medida e no espaço que nos é apresentado.
 Somos carne, mas quando as emoções nos tomam, somos almas, complacentes com o futuro, somos sonhos em meio à turbulenta rotina nossa de cada dia.
 Quase sempre rimos e falamos muito, mas poxa, se isso é um defeito preferimos continuar assim.
 Alguém já parou pra pensar quantas funções assumimos diariamente? É, somos mães, irmãs, amigas, economistas, psicólogas... Enfim a lista se estende a cada dia.
 Já se perguntou quantas noites de sono perdemos pensando no futuro de nossos filhos, na vida que eles levarão sem nossa presença?!
Ok, ok, qualquer um diria que a vida continua, mas é uma morte dolorosamente prematura para uma mãe pensar em como poderia soltar seus rebentos nesse mundo cão.
 Nós mulheres somos a parte mais doce de um ser, mas só reconhece isso que nos da a liberdade de sermos doçura, porquê também somos veneno, sim, somos venenos quando a incompreensão , a falta de companheirismo ou a arrogância bate á nossa porta.
Sim, podemos ser esse tal veneno, mas não temos a pretensão de levar nem um sujeito à morte, é certo que também não podemos evitá-la.
Somos explosivas, mas não me lembro de nem um homem que também não tenha lá seus momentos de gota d’água.
 Permitimo-nos chorar até que o vazio fique inteiramente vazio para ser em outro momento imensidão de sentimentos.
Somos águia, coruja ou simplesmente passarinho assustado, somos conforto no fim de semana, o zelo na cabeceira da cama em noites febris, somos o gelo quando nos assustamos com aquilo que desconhecemos, somos o fogo quando nos é permitido acender fogueiras, somos lembranças, desejos.
Nós mulheres, já sonhamos muito com os príncipes encantados, mas é que crescer nos da uma liberdade demasiada para reconhecermos que  a vida  segui, quase sempre sem carruagem .
 Nós amamos, de uma forma talvez incompreendida, desejamos, mas é que preferimos economizar nas palavras porque apostamos que as lentes de nossas retinas entregam aquilo que cativamos no pedaço de musculo chamado coração!
 Parabéns  a todas mulheres!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Há dias que me sinto assim, um turbilhão de ideias e mesmo assim, sinto que falta algo.
 É como se uma tempestade tomasse conta de minha vida, e por alguns momentos bagunçasse as gavetas mais ou menos organizadas de minha rotina. Mas, ao passo que vou sendo sorteada com cada segundo do dia, sinto que posso mais, posso ser mais do que os outros esperam de mim e até mais do que eu mesma espero, isso faz uma diferença danada.
Por que a gente se acostuma a levar tão em conta o que os outros nos diz, o que pensam e o que sonham para nossa vida?! Ora bolas!  Não temos que ser sempre o que as pessoas esperam de nós; porque as pessoas também não são sempre o que esperamos delas. Temos apenas que seguir a estrada, acompanhado nosso ritmo, burlando os códigos hipócritas que desejam nos aprisionar em um mundinho enfeitado de aparências! É compreensivo que as pessoas queiram nos ensinar a viver, mas é igualmente compreensivo que desejemos viver a nosso modo. Nem tudo que aprendemos deriva do que os outros nos diz, pois também somos minúsculos pedaços de experiências!
 Temos  que sonhar, mas não  podemos esquecer que as pessoas mentem, fingem, se escandalizam com posturas que não seja o seu reflexo. Tão melhor assim, não sejamos nós também meros espelhos, porque tais quais os mesmos poderemos nos quebrar. Nem tudo está perdido, o dia segue... E aquilo que eu não conseguir ser, viver ou sentir hoje, virá num outro dia de tempestade. Isso me faz sentir uma força maior, tal qual o Nilo, assim também segue minha vida, com períodos de cheias e de instabilidade, a vida lá corria ao encontro  da cor  verde, e a vida cá também apetece abundância.
 Joselma

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

        

         

A saudade é constante, mesmo na calmaria do que sinto.
As promessa de futuro bom, poesia em dia frio
, café fresco de manha, e banho relaxante ao fim do dia, são aos meus olhos um campo verde; uma bela paisagem ao longe. Um Oasis.

O que sinto é simplesmente complexo e complexamente simples...
É carinho, é calor, mas, também incerteza e medo.
É a água e a sede que não cessa.
É caminhar confiante, rumo ao desconhecido.

A tua companhia mesmo ausente, é a esperança constante do nascer do dia.
É estar leve e com a alma em paz. É chegada e é partida
É brisa fresca em dia quente. É minha calma subitamente agonizando.
 
O que sinto, é o que mais quero e o que mais temo:
É a certeza que seguiremos de mãos dadas, estranhamente conformados com a difícil missão de viver a dois:
Um deixando o outro quase sempre insatisfeito, e fazendo quase nunca as próprias vontades.

O que sinto, não me cega; me deixa ver que o mundo é bonito mas, imperfeito, onde nem sempre o sol brilha mas, também nem sempre chove...