Há dias que me sinto assim, um turbilhão de ideias e mesmo assim, sinto que falta algo.
É como se uma tempestade tomasse conta de minha vida, e por alguns momentos bagunçasse as gavetas mais ou menos organizadas de minha rotina. Mas, ao passo que vou sendo sorteada com cada segundo do dia, sinto que posso mais, posso ser mais do que os outros esperam de mim e até mais do que eu mesma espero, isso faz uma diferença danada.
Por que a gente se acostuma a levar tão em conta o que os outros nos diz, o que pensam e o que sonham para nossa vida?! Ora bolas! Não temos que ser sempre o que as pessoas esperam de nós; porque as pessoas também não são sempre o que esperamos delas. Temos apenas que seguir a estrada, acompanhado nosso ritmo, burlando os códigos hipócritas que desejam nos aprisionar em um mundinho enfeitado de aparências! É compreensivo que as pessoas queiram nos ensinar a viver, mas é igualmente compreensivo que desejemos viver a nosso modo. Nem tudo que aprendemos deriva do que os outros nos diz, pois também somos minúsculos pedaços de experiências!
Temos que sonhar, mas não podemos esquecer que as pessoas mentem, fingem, se escandalizam com posturas que não seja o seu reflexo. Tão melhor assim, não sejamos nós também meros espelhos, porque tais quais os mesmos poderemos nos quebrar. Nem tudo está perdido, o dia segue... E aquilo que eu não conseguir ser, viver ou sentir hoje, virá num outro dia de tempestade. Isso me faz sentir uma força maior, tal qual o Nilo, assim também segue minha vida, com períodos de cheias e de instabilidade, a vida lá corria ao encontro da cor verde, e a vida cá também apetece abundância.
Joselma
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