Nem sempre sou boa, nem sempre sou má, apenas deixo excretar saliente e impetuosa a vontade de ser o que sou no momento. Não gosto de ceifar a alegria da descoberta, prefiro construir paulatinamente as histórias de minha história para no fim alegrar-me por não mais me reconhecer nos personagens que as pessoas criam a meu respeito.
Não existe pureza na construção do que somos, existem intenções, por hora sinto-me completa por possuir ausências que me deixam espaços para acrescentar vida em minha vida, sou fissura, um quebra cabeças que astuto e promissor quer navegar pelo rio misterioso do desconhecido!
Diga-me quem sou... Não, não, melhor me deixar provar a alegria atrevida da descoberta.
Joselma